Em Assembleia Municipal realizada ontem 26 de Abril as Contas da Gerência de 2018 foram aprovadas, com 17 votos a favor, 5 contra e 2 abstenções, tendo igualmente sido aprovadas em reunião de Câmara realizada na passada quarta-feira.
Num ano em que a Câmara renegociou a sua dívida do PAEL e da Reestruturação Financeira a que se encontrava amarrada desde 2013, a gestão lidou com um total de custos e proveitos de 11 milhões de euros, as contas refletem as prioridades estabelecidas no atual mandato pelo executivo e alia a manutenção de IMI mínimo, com um grande esforço de investimento e qualidade da prestação do serviço municipal em todas as áreas, na educação, serviço social, cultura, apoio ao desporto, mobilidade, ambiente e proteção civil nomeadamente.
Com a integração de 49 precários no quadro e o descongelamento das carreiras os custos com pessoal e as despesas correntes refletem esse aumento, sendo do lado da despesas de investimento de realçar obras realizadas e em curso de 3 milhões de euros, obras essas em grande medida resultante da reafirmação de receitas correntes e de acesso a fundos comunitários. Neste ano de 2018 encontravam-se contratados investimentos de 10 milhões, sendo 5 milhões comprometidos já nesse exercício.
A execução orçamental global da despesa e da receita foi respectivamente de 81% e 86%, o que revela o rigor e sustentabilidade da gestão.
A Câmara, que não se desvia do apoio ao seu crescimento empresarial e à criação de emprego (tendo adquirido em 2018 mais 20h de terrenos para indústria), tem neste momento em construção 7 Etars , em requalificação diversas escolas e ruas e praças , concretizando a bom ritmo os mais de 20 milhões de euros de investimento projetados para o atual mandato, mantendo o endividamento total num valor de 13 milhões, mais de 2 milhões abaixo do limite máximo legalmente permitido.