– MEDIDAS PREVENTIVAS AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL
1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
De acordo com a informação meteorológica disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se um agravamento das condições meteorológicas a partir da tarde
de segunda-feira, dia 19 de outubro, com chuva forte, persistente e generalizada no território de Portugal continental, vento forte, a sul do Sistema Montanhoso Montejunto-Estrela e nas terras altas e agitação marítima forte em toda a costa.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt.
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
Possibilidade de inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente
mais vulneráveis;
Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
Danos em estruturas montadas ou suspensas;
Possibilidade de queda de ramos ou árvores;
Possíveis acidentes na orla costeira.
Deslizamentos de terra causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS E DE AUTOPROTEÇÃO
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de
inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a
formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou
viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando
atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação
e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,
desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos
muito próximos da orla marítima;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças
de Segurança;
Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.
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