𝟭. 𝗦𝗜𝗧𝗨𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢
O IPMA prevê, para as próximas 48 horas, precipitação, por vezes forte, vento, agitação marítima e possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela
Precipitação, que poderá ser por vezes forte e acompanhada de trovoada, nas regiões do Norte e Centro, em particular no Minho e Douro Litoral;
Vento forte, com rajadas até 100 km/h, nas terras altas do Norte e Centro;
Agitação marítima forte, com ondas de 6 a 9 metros;
Informação meteorológica em www.ipma.pt
𝗜𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗛𝗶𝗱𝗿𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗮
Informação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA):
Bacia Hidrográfica do rio Minho: aumento das afluências de Monção e Valença;
Bacia hidrográfica do rio Lima: aumento das afluências de Ponte da Barca e de Ponte de Lima;
Bacia hidrográfica do rio Cávado (situação mais crítica): aumento das afluências, com reduzida capacidade de encaixe das albufeiras, a traduzir-se no aumento de caudais a jusante da confluência;
Bacia hidrográfica do Ave: aumento das afluências em Santo Tirso;
Bacia hidrográfica do Douro: mantêm-se elevadas as afluências na sub-bacia do Tâmega (com impacto em Amarante) e no rio Douro;
Bacia hidrográfica do Vouga: possível aumento das afluências na barragem de Ribeiradio;
Informação hidrológica em www.apambiente.pt
𝟮. 𝗘𝗙𝗘𝗜𝗧𝗢𝗦 𝗘𝗫𝗣𝗘𝗖𝗧𝗔́𝗩𝗘𝗜𝗦
Os episódios típicos das estações de transição, com a ocorrência de precipitação intensa, vento forte e agitação marítima, estão normalmente associados:
A ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
A originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.
𝟯. 𝗠𝗘𝗗𝗜𝗗𝗔𝗦 𝗣𝗥𝗘𝗩𝗘𝗡𝗧𝗜𝗩𝗔𝗦
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações:
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível queda de neve formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.